Muitas vezes parece-me que não temos consciência das
consequências dos nossos atos. Agimos
como se nada repercutisse, como se não houvesse amanhã, como
se quem virá depois não dependesse do que fazemos agora.
Nem podemos ser comparados às crianças.
Crianças são ingênuas, não são irresponsáveis.
Entretanto, quando percebem que fazem mal, têm remorso, ainda
que a seu modo. Quando são ensinadas, respeitam as regras.
Assimilam.
Nós, adultos, perdemos a noção do certo, do justo, do bom.
Às vezes me pergunto se a humanidade tem solução.
Às vezes não sei a resposta, por mais esperançosos que
meu coração e minha alma sejam.
A lei do cada um por si e os outros que se danem é
pervertida e perversa. Quem está em cima, sempre sobe mais
. Quem está embaixo, sempre é sobrepujado e pisado ainda mais.
Palavras parecem não resolver mais, contudo continuarei falando.
Palavras parecem cair no vazio, porém em algum momento
encontrarão eco.
Espero, apenas, que não seja o eco de um
planeta sem mais nada e ninguém...
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